Quando ir ao reumatologista

 A especialidade da reumato­logia tem na sua classifica­ção geral mais de 120 tipos de doenças reumáticas e que se apresentam das mais diferentes formas. As doenças reumáticas acometem desde crianças até ido­sos. Em média, mulheres são mais afetadas do que os homens, devi­do às questões hormonais. O que deve alertar sobre procura de um médico reumatologista é a dor ar­ticular, muscular e/ou na coluna. Dor que incapacita o indivíduo, dor que dura mais de seis sema­nas, dor que acorda à noite ou que tenha que fazer uso constante de analgésicos ou anti-inflamatórios são sinais de alerta!

Há ainda outros sinais que po­dem indicar a necessidade de um especialista da área da reumato­logia: febre prolongada de ori­gem indeterminada, fadiga, ema­grecimento, perda de função no aparelho osteoarticular, edema articular, alteração dos testes la­boratoriais reumatológicos, lesões de pele, dormências, mudança de cor nas mãos, entre outros.

A demora no encaminhamen­to ao médico especialista acarreta atraso no diagnóstico e tratamen­to correto. É comum pacientes chegarem ao consultório do espe­cialista convivendo 8 até 10 anos com doenças reumatológicas, sem tratamento. E quanto a histó­ria familiar, até onde a genética influencia? O histórico nos dá o risco, ou seja, a chance. Porém, não determina se vai acontecer ou não. Por exemplo, no caso da espondilite anquilosante, um filho ou irmão de um paciente com a doença tem 75 vezes mais chances de ter a doença do que a população em geral.

No caso do lúpus essa chance varia de 20 a 30 vezes e na artrite reumatoide de 2 a 3 vezes. A pre­venção ainda não tem como ser feita, mas o tratamento precoce melhora (em muito) a evolução. E por que reumatologista e não outro profissional? Porque ele é o médico especialista do apare­lho locomotor, que tem uma só­lida formação clínica, focada nas doenças autoimunes e reumato­lógicas. É importante que cada indivíduo esteja atento aos seus sinais e sintomas. No caso das ar­ticulações quanto mais tempo se espera, maior poderá ser sua in­capacidade.



Fonte:ndonline